a arte na pré-historia
PUBLICADO NA EDICÃO IMPRENSA DE VEJA
Há médicos e médicos. Uns trabalham todos os dias para salvar a vida de outras pessoas. Sabem que, ao final, vão perder, mas voltam ao combate após cada derrota. Convivem diariamente com a morte e, em muitos casos, derramam lágrimas amargas, em algum lugar onde não possam ser vistos, quando um cliente se vai. Essa é a cruz que carregam em sua vida. É, também, a sua honra. Outros tem o mesmo diploma, mas não são a mesma coisa. Suas relações com os pacientes mantem-se impessoais e, como acontece em tantas outras profissões, seu objetivo prioritário é ganhar dinheiro. Praticam atos duvidosos de autopromoção e dedicam boa parte de seus esforços a atividades de relações publicas. Para alguns, o grande sonho profissional é aparecer na ilha de Caras e ter atrizes da GLOBO ou “celebridades” na lista de clientes. Não há nada de útil que valha a pena dizer a respeito desses últimos. Mas há muito que pensar sobre os primeiros, os médicos de verdade, quando o povo vai para a rua gritar que não suporta mais, entre tantas outras barbaridades, os crimes diários que são cometidos pelo governo nos serviços públicos de saúde. Os marqueteiros do palácio do planalto não fizeram nenhuma pesquisa para saber quantos deles, nestes dias de revolta, estão fervendo com a mesma indignação que foi para a praça publica; acham que é uma “catarse emocional”. Mas o fato é que dezenas de milhares de médicos em todo Brasil estão fartos de aguentar calados a prodigiosa incompetência, a mentira ladroagem sem fim na qual se roubam verbas, ambulâncias, sangue e tudo o mais que pose ser rapado pelos amigos do PT e da “base aliada”. O leitor é convidado, aqui, ouvir uma dessas vozes. É puro TNT. Vamos ver, então, o que a presidente DILMA acha dessa “catarse”, ou se quer propor um “plebiscito” á doutora juliana Mynssen da Fonseca Cardoso, cirurgiã-geral no HOSPITAL ESTADUAL AZEVEDO LIMA, no rio de janeiro. É ela a autora do relato baixo, publicado