A arte do cuidar no contexto hospitalar e a eutanásia
Deborah Oliveira Rêgo*
Resumo
O presente trabalho propõe uma reflexão acerca do tema eutanásia. Para tal, questiona o papel do psicólogo no contexto hospitalar junto a pacientes terminais, que no processo de adoecimento, se encontram em intensos conflitos frente a iminente morte.
Palavras-chave: Psicologia Hospitalar,Morte, Ética, Eutanásia.
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Abstract
This work proposes a reflection on the theme euthanasia. For this, argues the role of psychologist in the hospital near terminal patients, that the disease process, are in intense conflicts facing imminent death.
Key Words: Health Psychology, Death, Ethics, Euthanasia.
A morte é um dos extremos da existência humana, assim como a vida. Começamos a morrer a partir do momento em que nascemos. Entretanto, ainda que a morte seja inevitável, refletir sobre isto trás uma certa complexidade, já que esta é considerada tabu.
|* Aluna do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Betim. 30/11/10 |
Com o objetivo de refletir sobre o posicionamento da psicologia hospitalar no processo de morte, através do tema eutanásia, este trabalho buscou compreender o termo e suas variações e, definir qual o papel do psicólogo ou dos familiares, quanto a forma que este enfermo que se encontra com a morte iminente, irá morrer.
O termo eutanásia foi empregado por Francis Bacon no século XVII. Provem do grego euthanatos, ou seja, boa morte. A eutanásia desmembra-se em duas formas, sendo ativa ou passiva.
A ativa envolve a implementação de uma ação médica positiva com a qual se acelera a morte de um doente ou se põe fim à sua vida. Já a passiva, não se implementa uma ação positiva, não se aplica uma terapia