Gerenciamentos de efluentes do lab de anatomia
VI-013 - GERENCIAMENTO DE EFLUENTES DE LABORATÓRIOS DE ANATOMIA
Ênio Leandro Machado(1) Químico Industrial, Doutor em Engenharia Professor do Departamento de Química e Física - UNISC Lourdes Teresinha Kist Química, Doutora em Química Professora do Departamento de Química e Física - UNISC Giseli Bacarim Química. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental – UNISC Endereço(1): Avenida Independência, 2293. Bairro Universitário. Santa Cruz do Sul - RS - CEP: 96815-900 Brasil - Tel: (51) 3717-7545 - e-mail: enio@unisc.br RESUMO Apesar do crescente uso de glicerina na conservação de cadáveres em laboratórios de anatomia a utilização de formaldeído ainda continua muito expressiva, especialmente devido a sua eficiência de conservação e custo menor. Especialmente no processo de umedecimento de lençóis que recobrem os cadáveres no intervalo de sua utilização é que são gerados efluentes que podem conter entre 1-10% v/v de formaldeído residual, em meio a matriz de compostos orgânicos também advindos dos corpos em conservação. Considerando-se a característica desinfetante e tóxica do formaldeído foram estudadas as etapas de geração dos efluentes contendo formol e de alternativa de tratamento na origem que possa dispensar a contratação de serviço de terceiros para disposição final. O acompanhamento das atividades revelou a necessidade de maior controle na utilização de água para umidificação e lavagem de utensílios contendo residual de formol, acompanhando a segregação destes efluentes e o tratamento com a fotoozonização catalítica em reator tipo coluna. As investigações da combinação UV/ /TiO2/O3 revelaram a potencialidade de degradação de 30% da concentração inicial de formol em 30 min de tratamento. A melhores condições de oxidação avançada foram estabelecidas em pH=8,0, 40 W L-1, 0,37 mg O3 h-1 L-1, taxa de recirculação de 180 L h-1 e tempo de detenção hidráulica nas rampas de 0,2 min por