A arte do Contrabaixo
As suas cordas, da mais aguda à mais grave, possuem a seguinte afinação: sol2, ré2, lá-1, mi-1. Há também baixos de cinco cordas, possuindo uma corda mais grave afinada em si (ou, mais raramente, dó-2 ou lá-3) - sendo o dó3 o dó central do piano (numeração tradicional e não a de midi que seria dó4 o central).
Seu uso na música de concerto é variado, na ocasião de seu aparecimento era usado para reforçar a melodia mais grave das polifonias, quase sempre dobrando a melodia do violoncelo ou de seu "primo" violone. A partir de Beethoven ele passa a ser usado separadamente do violoncelo e no final do século XIX seu timbre passa a ser mais explorado nas orquestrações de formas variadas, misturadas aos sons do fagote, contrafagote, clarone, etc. Muito além dos seus companheiros antigos de partitura: o violoncelo e os tímpanos.
Também no século XIX apareceram as primeiras peças para seu uso solístico em música de câmera e orquestral. Às vezes afinado em Ré (um tom acima da afinação normal) num ato desesperado de trazer seu timbre para o primeiro plano da massa harmônica.
No jazz seu uso rítmico é profundamente explorado, por exemplo, com o walking bass. Nesse estilo é muito usado a técnica do pizzicato, mas o arco está presente também nos solos de músicos como Paul Chambres e Niels-Henning Ørsted Pedersen entre outros.
Em diversos estilos de música popular do século XX, é comum a utilização do baixo elétrico em vez do contrabaixo tradicional, este último inventado por Leo Fender na década