a arte de dançar
Dançar é se ver livre de amarras; é se deixar conduzir e conduzir no ritmo de uma doce melodia. Dançar é se envolver com o outro no mesmo compasso, é confiar, aprender a ser equipe, muito mais que um simples indivíduo. Dançar é compreender o potencial do trabalho em grupo, o equilíbrio que o outro pode te proporcionar. Dançar é hipnotizar o parceiro com um olhar penetrante, é envolver a plateia no ritmo ofegante. Dançar é se valorizar, porque quem dança, aprende a conhecer seus limites, o limite do seu próprio corpo e o valor da educação que se ensina em uma família monarca.
Porque dançar é simplesmente algo imperial. A dança surgiu para a distração da realeza. Hoje, a dança é universal, para quem quiser aprender a se envolver. Dançar é uma arte, talvez até um dom que se possa aprender, mas é apenas para os que entendem que a dança é milenar, uma terapia. Dançar é você se entregar para o seu parceiro, sem receios, como em uma relação sexual, com a diferença de que a dança é uma arte que envolve sintonia, olhar, toque, algo que vai além da matéria.
Muitos não entendem o motivo de a dança ser tão atraente. Quem começa a dançar, não para mais, porque entende que a dança é um vício, como uma bola de neve, quanto mais você dança, mais você quer continuar.
Dançar relaxa. Dançar seduz. Dançar atrai.
Qualquer tipo de dança envolve, mas nada envolve mais do que a dança de salão, porque é uma dança que precisa do outro para se apoiar, para exercer o prazer de ser um espelho, algo que o outro vê de si próprio.
A dança é uma verdadeira lição de vida!
Primeiro se apaixona pela dança, depois pelo parceiro. Primeiro se entende que um deve ceder para que os dois possam caminhar. O homem se torna