Dança
As parábolas de Jesus estão cheias de convites para que se venha dançar. Quando ninguém atende ao convite, ainda assim Ele não cancela a festa: enche a casa de mendigos, veste-os com trajes próprios, e ordena a liberdade. Até João Batista, que não dançava do lado de fora, sabia que o que estava acontecendo era uma festa. Jesus era o noivo. A festa era Dele. João se alegrava.
Mas pela dança se celebra a alegria da vida, e tudo que é alegria de viver, é gratidão a Deus. Dançar não só é gostoso, como também pode até mesmo conduzir a pessoa a uma espécie de êxtase. Não raramente me sinto arrebatada quando danço com sinceridade. A dança é bela, linda, fascinante, mas só será sensual se quem dançar estiver gerando uma energia sensual; ou se o observador estiver com o olhar contaminado pela cobiça. Dançar, no entanto, é extravasar a alma mediante uma linguagem supra-racional, e que pode ser pura expressão de ser e sentir. Tudo em Jesus tem arte, estética, movimento, poesia, melodia, e ritmo. E Suas histórias são cheias de imagens e parábolas de festa, dança e convites a banquetes divinos e casamentos. Para Jesus até os anjos dançam e bailam quando uma consciência volta a si e se entrega ao amor do Pai.
“... Tudo está no coração de quem faz e nos olhos de quem vê...” O Apocalipse nos diz que todas as nações da Terra trarão a ela as suas riquezas... Isso inclui arte, cultura, expressão do ser... E a dança faz parte disso em qualquer tribo,