A arte de "cientizar"
O uso da radioatividade na agricultura tem sido bastante difundido, pois corresponde a um avanço para as técnicas de produção. Um exemplo dessa aplicação da radioatividade se dá quando ocorre uma absorção mínima de radioisótopos pelas plantas, sendo que estes podem ser acompanhados por detectores de radiação. Esses radioisótopos são chamados de traçadores radioativos ou radiotraçadores, e um dos mais utilizados é o P-32.
Para que ocorra essa absorção, basta aplicar no solo um fertilizante que contenha fósforo 32, por exemplo, que é radioativo e será absorvido pelas raízes das plantas do mesmo modo que o fósforo não radioativo. Com esse processo é possível estudar o metabolismo das plantas, ver como as raízes e as folhas assimilam determinado nutriente, verificar a absorção de fertilizantes, ver se ele é eficaz e saber em qual parte da planta certo elemento químico é mais importante. A partir dos resultados obtidos é possível entender melhor o crescimento das plantas e, com isso, atuar de modo a otimizá-lo, aumentando a produção e encurtando o tempo entre plantio e colheita, por exemplo.
A análise feita por ativação de nêutrons ajuda a determinar a concentração de elementos minerais no solo e em plantas de pastagens, sendo que esses dados são essenciais para entender o comportamento de átomos de diferentes elementos químicos no sistema solo-planta.
A radioatividade é usada na agricultura para medir o desenvolvimento das plantas
Essa mesma técnica é usada em insetos, como abelhas e formigas, pois é possível realizar o estudo do seu comportamento a partir da ingestão dos radiotraçadores. Isso também é feito para eliminar pragas das plantações sem o uso de inseticidas, uma vez que, desse modo, é possível identificar o predador de determinado inseto. Assim, esse mesmo predador será utilizado para atacar as pragas.
Outro modo de acabar com as pragas é através da