A arte da guerra
A Arte da Guerra: “A vitória é a seiva da guerra”. Esta é uma das muitas frases de A Arte da Guerra, um antigo tratado militar que sobreviveu a inúmeras gerações, servindo como referência para comandantes e exércitos.
1 - Introdução
Se existe uma finalidade no qual todo o desenvolvimento tecnológico do homem é empregado com mais tenacidade, certamente é na criação de artifícios militares. Espanta-se então que toda escola militar tenha como leitura obrigatória uma obra escrita anos antes do nascimento de Cristo, quando os homens ainda defendiam seus ideais com armas rústicas tal qual espadas, flechas, paus e pedras.
1.1 - Apresentando a Obra
A Arte da Guerra foi intensamente estudada por oficiais chineses e japoneses, os grandes generais costumavam registrar notas e comentários aos versículos do livro, que foram acrescidas a cada nova edição, até consolidar o considerado padrão, edição publicada no fim do século XVI. Somente em 1772, por intermédio da tradução para o francês do padre J. J. M. Amiot o mundo ocidental teve acesso aos dados contidos na obra. Em 1782, foi realizada uma nova impressão desse livro, ordenada por Napoleão Bonaparte. No século XIX, surgiram as traduções em outros idiomas. Hoje a versão de 1963 de Samuel B. Griffith é a mais aceita e consultada. Em 1972, escavações na China revelaram uma "nova" versão da "Arte da Guerra", considerada mais completa e antiga que a versão tradicional, ampliando e corrigindo algumas passagens traduzidas. Na atualidade é impossível existir uma escola militar que ignore seu conteúdo.
2 – Descrevendo a estrutura
O livro é dividido em treze capítulos: Estimativa; Gerenciamento da Guerra; Estratagemas; Posições Táticas; Vantagens; Pontos Fortes e Fracos; Manobras; Contingências; O Exército em Marcha; O Terreno; As Nove Situações; O Ataque pelo Fogo; O Uso de espiões.
Nesta resenha serão abordados apenas os três capítulos iniciais.
3 – Descrevendo o conteúdo
Segundo Sun Tzu,