A Argumenta O Ret Rica Difere Significativamente Da Demonstra O
- As demonstrações são argumentos dedutivamente válidos cujas premissas são verdades estabelecidas.
-Na argumentação retórica admitem-se premissas meramente prováveis, desde que pareçam verosímeis ao auditório. Além disso, a conclusão dos argumentos retóricos não é deduzida explicitamente das premissas. De modo a facilitar a adesão do auditório, recorre-se a exemplos isolados e suprimem-se premissas.
Um auditório é constituído por pessoas cuja racionalidade é imperfeita ou limitada. O orador deve conhecer as limitações do auditório que visa persuadir.
A retórica pode ser usada para facilitar a persuasão racional. Quando faz este uso da retórica, o orador tenta tirar partido das fraquezas do auditório de modo a persuadi-lo de uma forma enganadora.
Mas a retórica pode também ser usada para facilitar a persuasão racional. Quando faz este uso da retórica, o orador tenta suplantar as limitações do auditório, argumentando com clareza e esforçando-se por persuadi-lo com base em razões, sem manobras enganadoras.
Nas democracias da Grécia Antiga as decisões políticas eram tomadas publicamente. Por isso, era vantajoso dominar as técnicas a retórica. Os sofistas ensinavam essas técnicas aos seus alunos, preparando-os para a vida política. Platão criticou a retórica. Denunciou o seu uso manipulador e opô-la á Filosofia. A filosofia tem em vista o conhecimento. Ao filósofo interessa saber a verdade, saber como as coisas são. Por isso, na atividade filosófica, a argumentação subordina-se a este fim.
Estrutura do ato de conhecer
- Afirma-se que o ato de conhecer envolve um sujeito e um objeto: o primeiro é aquele que conhece; o segundo é aquilo que é conhecido.
Existem 3 tipos de conhecimentos:
- Conhecimento por contacto: que consiste, portanto, em ter uma experiência direta dos objetos.
- Conhecimento prático: consiste na posse de aptidões e de capacidades de realizar determinadas tarefas. Por exemplo: