A aprendizagem como objeto de estudo
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A aprendizagem como objeto de estudo Qualquer um de nós é capaz de responder sem pestanejar a perguntas do tipo: O que você aprendeu hoje na escola? E sabemos também justificar nossas habilidades, por exemplo, de escrever e ler, consertar alguma coisa ou dançar, dizendo que aprendemos. Usamos o termo aprender sem dificuldades, pois sabemos que, se somos capazes de fazer algo que antes não fazíamos, é porque aprendemos. No entanto, para a Psicologia, o conceito de aprendizagem não é tão simples assim. Há diversos fatores que nos levam a apresentar um comportamento que anteriormente não apresentávamos, como o crescimento físico, descobertas, tentativas e erros, ensino etc. Nós mesmo temos uma amiga que sabe uma poesia inteira em francês, porque copiou 10 vezes como castigo, há 20 ano, e tem apenas uma vaga idéia do que está dizendo quando a declama. Podemos dizer que ela aprendeu a poesia? Essa diferentes situações e processo não podem ser englobados num só conceito. E, assim, a Psicologia transforma a aprendizagem em um processo a ser investigado. São muitas as questões consideradas importantes pelos teóricos da aprendizagem: Qual o limite da aprendizagem? Qual a participação do aprendiz no processo? Qual a natureza da aprendizagem? Há ou não motivação subjacente ao processo? As respostas a essas questões têm originado controvérsias entre os estudiosos.
Teoria da aprendizagem Encontramos um número bastante grande de teorias da aprendizagem. Essas teorias poderiam ser genericamente reunidas em duas categorias: as teorias do condicionamento e as teorias cognitivistas. No primeiro grupo, estão as teorias que definem a aprendizagem pelas suas consequências comportamentais e enfatizam a condições ambientais como força propulsoras da aprendizagem. Aprendizagem é a conexão entre o estímulo e a resposta. Completamente a aprendizagem, estímulo e resposta estão de tal modo unido, que o aparecimento do estímulo evoca a resposta. No segundo grupo estão as