A analise do Oleo do eucalipto
Os Óleos Essenciais são substâncias orgânicas, voláteis e extremamente potentes. É considerada a “alma” de uma planta e são os principais componentes bioquímicos de ação terapêutica das plantas aromáticas e medicinais1.
O conhecimento sobre óleos essenciais de plantas data desde alguns séculos antes da era cristã. As referências históricas de obtenção e utilização desses óleos estão ligadas, originalmente, aos países orientais, com destaque para o Egito, Pérsia, Japão,
China e Índia.A evolução de conhecimentos técnicos sobre os óleos essenciais deu-se em meados do século XVII, quando se iniciaram os estudos para suas caracterizações químicas. Atualmente é bastante grande o número de plantas conhecidas para produção de óleos essenciais em bases econômicas. Tal ocorrência vai desde plantas rasteiras, como é o caso da hortelã, até plantas de porte arbóreo, como é o caso do eucalipto1.
O interesse do homem pelos óleos essenciais está baseado na possibilidade da obtenção de compostos aromáticos, os quais, de uma forma ou de outra, fazem parte do nosso dia a dia. Muitos desses compostos são atualmente obtidos sinteticamente, por razões econômicas, por dificuldades na continuidade na obtenção das plantas produtoras, bem como pelo interesse de novos componentes aromáticos. Contudo, a busca pelo naturalismo tem feito crescer a demanda pelos produtos originais obtidos diretamente das plantas. Além do mais, há dificuldades para que os aromas sintéticos se aproximem da perfeição dos aromas naturais1.
Pela facilidade de produção e possibilidade de consorciamento com outras culturas e até mesmo animais, as plantas aromáticas, utilizadas para extração do óleo essencial, podem se tornar uma importante fonte de renda a pequenos e médios produtores rurais em um curto espaço de tempo.
No Brasil são cultivadas várias espécies de plantas aromáticas produtoras de óleo essencial. Dentre essas espécies estão a do gênero Eucalyptus, que produzem, em