A amizade e o capitalismo mito da caverna
• Bloom, A. (1993). Amor e amizade (A P. Curado, Trad.). Lisboa, Portugal: Europa- América.
• Arendt, H. (1993). A dignidade da política: Ensaios e conferências (3. ed., H. Martins, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Relume Dumará.
• "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui.
• “A República”, no livro VII – Platão.
A amizade e o capitalismo.
A Amizade pode ser definida como uma identidade de idéias, pensamentos e ações. Quando conseguimos tornar sólida uma amizade é porque encontramos em outro ser humano, muitas atitudes mentais e de comportamentos semelhantes aos nossos. Daí a aversão às vezes, que temos a outras pessoas, que nada mais é que uma rejeição às suas idéias e pensamentos, que não combina com os nossos. A amizade baseia-se na convivência aliada à completa confiança entre as pessoas, estabelecendo uma ligação afetuosa entre elas.
Desde os textos antigos, na literatura, a amizade é tida como uma das maiores virtudes do homem. Diferentes mitologias e livros clássicos evidenciam como a amizade pode tornar-se decisiva nos enredos, principalmente em histórias épicas, em que os personagens desenvolvem a relação e dela dependem em suas trajetórias. Não é raro esse ser o tema em filmes e livros da atualidade, permeando diversos gêneros, desde comédia a densos dramas. A amizade verdadeira é tão antiga quanto a necessidade do homem se relacionar socialmente.
O ser humano, desde a sua origem, vive em sociedades. Suas estruturas podem ser mais ou menos elaboradas de acordo com a época histórica e diferem ainda hoje segundo a cultura de cada local. Apesar das diferenças existentes entre os diversos grupos, todos estão baseados em relações interpessoais, e a amizade é verdadeira uma das experiências mais enriquecedoras quando se trata de aprender a viver em sociedade.
Contudo, hoje,