A alta de juros e a taxa Selic
A caderneta de poupança, segundo opinião de economistas, poderá voltar à regra antiga, caso continue o ciclo de alta de juros e a taxa Selic suba mais de 8,5% ao ano. O rendimento que hoje equivale a 70% da Selic em vigor, mais a TR zerada, passaria, então, para 6,17% a.a., mais a TR que, nessas circunstâncias, deixaria de ser zero.
A regra atual tem validade para depósitos realizados a partir de maio/2012, vigendo até a taxa alcançar o índice de 8,5% ao ano.
Segundo dados da Associação dos Executivos de Finanças (Anefac), mesmo a atual rentabilidade da caderneta de poupança paga mais que a maioria dos fundos de renda fixa, apresentando, por conseguinte, vantagens sobre outros investimentos, tais como a isenção no IRPF e a possibilidade de saque, a qualquer momento, sem pagamento de qualquer tipo de penalidade.
Embora a caderneta de poupança seja mais vantajosa que a maioria dos fundos de renda fixa, ela não é indicada para aplicações de longo prazo. O mais apropriado, nessas circunstâncias, é buscar investimentos com elementos de renda variável, tais como os fundos de ações, que oferece um maior potencial de ganho.
II – COM MAIOR PROJEÇÃO PARA A INFLAÇÃO EM 2013, BANCO CENTRAL DIZ QUE AGIRÁ COM “TEMPESTIVIDADE”
O Banco Central, diferindo do definido nas atas de março e abril, elevou a taxa de juros de 7,5% para 8,0% ao ano. O documento divulgado ontem estimulou especulações de analistas acerca da ampliação na escalada da taxa Selic, cujas expectativas consensuais eram de 8,5% somente para dezembro. Tais perspectivas levaram a uma queda nas projeções do crescimento econômico do país. Dos 75 parágrafos constituintes da ata, 4 se destacaram devido à abordagem relacionada aos riscos inflacionários e a necessidade de intensificação do ritmo de ajuste das condições monetárias.
O Bradesco e a maioria dos analistas elevaram suas projeções para os juros de 8,75% para até 9,25%. Em seu relatório a