Selic

Esta taxa baliza os investimentos em títulos públicos e fundos de renda fixa que aplicam nestes títulos, sendo a principal taxa de juros do mercado financeiro. Quando o COPOM eleva a taxa de juros tem como objetivo segurar a inflação, por meio de certa restrição do consumo da população devido ao encarecimento do crédito.
Economistas afirmam que tal efeito é relativo, uma vez que a alta inflacionária recente decorre principalmente da alta dos preços dos alimentos, que por sua vez ocorreu pelo aumento do valor das commodities (matéria-prima como: produtos agrícolas, carne, petróleo, minério de ferro, etc) e não necessariamente do consumo. De qualquer forma, o aumento da taxa SELIC faz com que os bancos repassem esse aumento para os clientes pessoas físicas, tornando os empréstimos mais caros (como cheque especial, cartão de crédito e empréstimos pessoais), e também para as empresas (que têm maior dificuldade em obter crédito para financiar a produção).
Por fim, o aumento da taxa SELIC favorece a especulação. Investimentos em renda fixa tornam-se mais rentáveis em detrimento de ações de empresas, e estas vêm seu patrimônio ser reduzido. Outro impacto na área empresarial é que altera o custo de oportunidade, ou seja, um potencial empresário deixa de abrir um negócio (não gerando emprego) porque vai ter um retorno maior investindo em fundos ou títulos indexados à SELIC do que na empresa propriamente dita, e com menos trabalho físico.

Esta taxa baliza os investimentos em títulos públicos e fundos de renda fixa que aplicam nestes títulos, sendo a principal taxa de juros do mercado financeiro. Quando o COPOM eleva a taxa de juros tem como objetivo segurar a inflação, por meio de certa restrição do consumo da população devido ao encarecimento do crédito.
Economistas afirmam que tal efeito é relativo, uma vez que a alta inflacionária recente decorre principalmente da alta dos preços dos alimentos, que por sua vez ocorreu pelo aumento do valor das commodities