A ALMA É IMORTAL?
Estudo I
As religiões iniciadas em Buda, Kardec, Gandhi, Krishna, Zoroastro, Dalai-lama, e as filosofias do Hinduísmo, Budismo, Nova-Era, Islamismo e outros, chegando até aos púlpitos cristãos, têm sugerido a imortalidade da alma. Aqueles primeiros na forma de várias reencarnações da alma imortal, e no cristianismo na forma de justas almas no paraíso e as outras almas ímpias num inferno perpétuo. Na verdade, a ideia de uma alma imortal foi criada pelos gregos, e a ideia de um inferno eterno surgiu na idade média através da igreja católica romana. A maioria dos pais da igreja, especialmente a partir do terceiro século d.C, começaram a adotar a tese da imortalidade da alma, contrariando a visão dos dois primeiros séculos do cristianismo. A própria Bíblia nos bastaria, em I Tim 6/15,16 onde afirma “...o bem aventurado e único poderoso Senhor, Rei dos reis...aquele que tem, Ele só, a IMORTALIDADE”. Há quem vá mais longe e afirme nos púlpitos que o ser humano tem corpo, espírito e alma, igualando desta forma as três pessoas da santíssima trindade. No entanto em Gênesis 2/7 descobrimos que o nosso ingrediente é tão somente pó e fôlego de vida: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego de vida, e o homem foi feito alma vivente”. A junção de pó e fôlego de vida é que formou o ser, a alma vivente. Semelhantemente nos animais “há alma vivente”, Gen 1/24,30, com grandes duas diferenças, de Deus formar o homem com as suas próprias mãos e aos animais Ele dar ordem à terra que os produzisse(versículo 24), e ainda fazer o homem à sua própria semelhança: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou” Gen 1/27. Após Adão ter desobedecido a uma ordem direta, o próprio Senhor Deus lhe disse “És pó, e em pó te tornarás” Gên 3/19, e “para que não estenda a sua mão e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden”