A "Alegoria da caverna" com explicação

A Alegoria da caverna de Platão é um conto sobre uma caverna onde havia um grupo de prisioneiros que, acorrentados todos na mesma posição, se viam obrigados a olhar para a parede da caverna a todo o momento. De tempos em tempos, esses prisioneiros viam projeções na parede da caverna, as quais eram as sombras das pessoa livres que caminhavam fora da caverna. Um dia, um dos prisioneiro foi libertado, e pôde sair da caverna. Maravilhado com o que viu do lado de fora, ele voltou para contar aos seus amigos qual era a origem das sombras que tanto viam. Contudo, seu companheiros não mais reconheciam a sua voz, que era distorcida pelas paredes da caverna, permanecendo assim nesse mundo das falsas sombras.
Essa reflexão de Platão fazia uma ponte entre dois mundos. Um deles é o mundo sensível, o mundo das projeções, das falsas sombras e o outro é o mundo inteligível, o mundo fora da caverna. Isso tudo é uma metáfora com o mundo real. Esse mundo real é conhecido também como mundo sensível, dos objetos palpáveis, onde a maioria de nós estamos inseridos. Entretanto, esse mundo que nós conhecemos é apenas uma reflexão do mundo inteligível, o muno das formas e ideias. As formas e ideias, são a essência de todas as coisas do mundo sensível, e são una, imutáveis e perfeitas. O conhecimento é apenas obtido quando o prisioneiro é libertado, ou seja, quando há a passagem do mundo sensível para o mundo inteligível. Essa passagem se dá através da participação nas ideias, onde somos convidados a filosofar sobre a essência das coisas e sobre o bem, que é, para Platão, o principal objetivo da