A ADMINISTRAÇÃO DO TRABALHO
Frederick W. Taylor era uma pessoa extremamente empenhada no estudo e na compreensão do trabalho e na melhoria da eficiência do trabalhador. Suas idéias, fruto de muitos anos de experiência nas empresas Midval steel, SimondsRolling Machine e Bethlehem Steel, ainda hoje continuam a influenciar o desenho de cargo, o leiaute do trabalho e a programação de tarefas.
Taylor acreditava que só haveria prosperidade econômica com a otimização da produtividade do trabalhador que, por sua vez, só seria alcançada se os trabalhadores se tornassem mais eficientes. Elitista, acreditava que somente os especialistas conhecidos como “cientistas em administração” poderiam obter essa otimização da eficiência e que não se poderia confiar nos funcionários para trabalharem da maneira mais eficiente. Ele achava que os trabalhadores diminuiriam os esforços se deixados sozinhos. (Baseado em observações de militares, cunhou o termo soldering – vagabundagem, para essa diminuição de esforço. ) Taylor achava que a eficiência máxima só podia ser alcançada com o reprojeto do trabalho e com uma mudança nas atitudes dos trabalhadores com relação ao trabalho. A tarefa redesenhada, projetada para a obtenção de eficiência máxima, era a única maneira correta de se fazer o trabalho. Taylor achava que se os trabalhadores e a administração pudessem cooperar haveria uma melhoria na sociedade e nas condições de trabalho.
Antes dos esforços de Taylor, os trabalhadores realizavam atividade de acordo com palpites e intuições, ou segundo regras práticas. Taylor afirmou que o uso dessas regras práticas levava à ineficiência e a padrões inconsistentes de desempenho. Não havia nenhum padrão aceito do que seria “um dia honesto de trabalho por um dia honesto de pagamento”. Como a administração não tinha padrões de desempenho confiáveis a partir dos quais pudessem avaliar a realização do trabalhador, ela realmente não poderia saber se essa realização estava sendo eficiente ao