A ABOBADA CELESTE
Como um mero Aprendiz poderia, durante seu árduo dia de trabalho, não parar por um único instante a admirar o céu acima dele? Ainda mais se levarmos em conta que até os maiores mestres obreiros se pegam, por certas vezes, a sonhar e tentar entender como somos insignificantes perante os céus. A um maçom o céu tem um significado um pouco diferente do usual. Ou pelo menos deveria, pois ele faz parte de nossa ornamentação do templo.
Abóbada significa teto em curva e é apropriada para reproduzir eco e usada nos grandes recintos dos palácios e das catedrais. No Grande Templo de Salomão não existia, pois o teto era formado pela própria natureza, de onde derivou a palavra “Abóbada Celeste”.
A Abóbada Celeste maçonicamente, é o teto dos templos, onde são artisticamente reproduzidos os astros principais; considerando que no Grande Templo de Salamão não havia teto construído, a reprodução artística do “firmamento” significa a abstração da parte material. O templo simboliza o Cosmos e, obviamente, o firmamento lhe faz parte relevante.
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A ABÓBADA CELESTRE NOS TEMPLOS MAÇÔNICOS
O teto do templo maçônico é confeccionado em forma de abóbada ou céu com a cor azul celeste predominantemente na qual figuram os astros e as estrelas que mais ferem a imaginação do homem. Convém salientar que não são quaisquer astros ou qualquer disposição, mas sim determinados astros e em uma posição previamente estudada e preparada. Obviamente, na reprodução dos Astros, são selecionadas apenas algumas constelações, além do satélite natural, a Lua, e do grande luminar, o Sol. Assim, teremos o Astro Rei colocado à frente do Trono do venerável Mestre; sobre o Altar do Primeiro Vigilante, a Estrela Flamígera. Na parte Central da Abóbada, as estrelas da Constelação de Órion; entre essas e o noroeste estão as Plêiades, as Híades e Aldebaran; entre Órion e o nordeste, vemos Régulus, da Constelação de Leão; ao norte, a Ursa maior; a noroeste, Arturus; a