A abertura econômica brasileira na década de 1990 e o mercado comum do sul - mercosul: aspectos relevantes na história de um brasil emergente
Flávia Adriana Santos Rebello[1]
M. Sc. Mirta Maria Tessaro[2]
RESUMO
Entender os mecanismos que regem as relações internacionais entre as nações é ponto primordial para a compreensão das diretrizes governamentais acerca dos aspectos econômicos, sociais e de desenvolvimento tecnológico. O Brasil, por sua vez, vem conduzindo estas relações a partir de 1990, diante da abertura econômica, de modo a promover maior inserção do país nos mercados americano, asiático e europeu. Para tanto, faz parte do Mercado Comum do Sul – Mercosul que visa fortalecer as nações participantes criando condições de competir de forma equilibrada com os demais blocos econômicos existentes. Países considerados emergentes têm elencado resultados positivos quando fortalecidos pelos tratados internacionais, demonstrando desta forma a necessidade de interligação e troca constante de experiências acerca dos mercados a que pertencem e que objetivam. O presente trabalho tem por objetivo apresentar um relato da história econômica brasileira enfatizando o período posterior a 1990, seguido pela formação do Mercosul e apontamentos das influências do referido tratado nas relações comerciais internacionais brasileiras.
Palavras-chave: Abertura econômica. Mercosul. Tratados internacionais.
INTRODUÇÃO
O curso da história brasileira tem mostrado diversos momentos de instabilidade e inúmeras tentativas de promover a sustentabilidade de uma economia capaz de representar a grandiosidade geográfica e de recursos que o Brasil possui. Aliados importantes na América do Sul, que outrora se mostraram rivais em disputas na era do Brasil colônia, hoje fazem parte de um acordo econômico que visa reforçar a dinâmica comercial imposta pela globalização, fenômeno este que embora recente, à época do surgimento do Mercado Comum do Sul – Mercosul, ainda se