A 1ª metade do séc. XX
A década de 1920 conheceu um período de prosperidade no EUA, associada ao desenvolvimento do crédito e da publicidade. A partir de 1925, surgiram os primeiros sinais de crise (diminuição de vendas de automóveis,…). Era o início de uma grave crise de superprodução e vivia-se numa especulação bolsista. No dia 24/10/1929, a bolsa de Nova Iorque sofreu o crash (queda vertiginosa do preço das acções).Da crise bolsista passou-se à crise financeira, que se transformou rapidamente numa depressão económica, causada pela deflação1, falência de empresas, crescimento elevado do desemprego, quebra no poder de compra, acumulação de stocks,…
Dimensão mundial da crise
A crise nos EUA levou a que os mesmos:
Exigissem os empréstimos que fizeram à Europa;
Provocou a redução drástica das suas importações de produtos fabricados nos países europeus e de matérias-primas dos países e das colónias europeias;
Verificou-se uma quebra acentuada da produção industrial e uma redução do comércio internacional;
O desemprego fez diminuir o poder de compra e, em consequência, baixou o consumo. As condições de vida das pessoas tornaram-se precárias. A miséria social foi o espelho mais visível da crise. Ao mesmo tempo, eram destruídos pelos produtores milhões de toneladas de alimentos, numa tentativa de repor os preços. Vivia-se num clima de descontentamento geral. Cresciam protestos e reivindicações dos operários, dos camponeses e das classes médias. Na Europa muitos aderem aos movimentos políticos de extrema-direita ou de extrema-esquerda.
A intervenção dos EUA na economia
Com a eleição de Franklin Roosevelt para a presidência dos EUA, em 1932, este país desenvolveu uma política económica intervencionista, New Deal2. A intenção era relançar o consumo e controlar a produção.
Apoiar a agricultura, com indemnizações aos agricultores para reduzir a área cultivada, para diminuir a produção e, assim, estabilizar os preços;
Na indústria, limitar a concorrência, fixando preços