Zé carioca e o imperialismo
É certo dizer que o brasileiro tem seu “jeitinho brasileiro”. Mas quando se diz isto, qual é o seu jeitinho? Analisando os textos anteriormente citados, pode-se concluir que o jeitinho brasileiro nada mais é do que a negação de suas obrigações. Isto porque o brasileiro se nega a aceitar que determinadas leis ou determinadas situações devem ser de tal forma e querem burlar de algum jeito para beneficio próprio, gerando um contentamento individual do fato de “fazer diferente”. O brasileiro gosta de ser diferente, se ele tem um iPhone 5S por exemplo, ele se acha superior a quem não tem um celular última geração. Encontrei uma campanha do CGU (Controladoria Geral da União) que é o órgão responsável por promover a transparência nas contas do governo, onde ele critica justamente o jeitinho brasileiro. Por ter conhecimento que esse “jeitinho” já se transformou em uma questão cultural do brasileiro, a campanha “Pequenas corrupções, diga não” do CGU tenta conscientizar as pessoas de que certos atos são errados e deveriam ser evitados. Entre os vértices da campanhas estão: Tentar subornar o guarda para evitar multas; Falsificar carteirinha do estudante; Furar fila e Aceitar troco errado. Em uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e Instituto Vox Populi, identificou-se 10 práticas de corrupção mais comum no dia a dia do brasileiro e com isso foi desenvolvida essa campanha do CGU. Isso mostra que o brasileiro convive, podemos dizer, quase que diariamente com “o jeito errado de se viver” em uma sociedade. Como estratégia de mídia, já que a pesquisa foi feita em um ambiente de estudos – podendo concluir que a maioria das pessoas entrevistadas teriam entre 17 a 25 anos – seria provável que a veiculação desta campanha teria