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”Com o ensino cada vez pior – e ainda por cima sendo mais difícil de conseguir uma reprovação - temos gente saindo das universidades quase sem saber coordenar pensamentos e expressá-los por escrito, ou melhor: sem saber o que pensar das coisas, desinformados e desinteressados de quase tudo. Fico imaginando como será em algumas décadas. A ignorância alastrando-se pelas casas, escolas, universidades, escritórios, congressos, senados? Multidões consumistas lutando nas portas e corredores de gigantescos shoppings, países inteiros saindo da obscuridade – não pela democracia, mas para participar da orgia de aquisições, e entrar na modernidade.“JÁ EXISTEM EM PAÍSES ADIANTADOS INTELECTUAIS, PENSADORES, PESQUISADORES, CIENTISTAS PAGOS SIMPLESMENTE PARA PENSAR”.
Em algumas coisas sou pessimista: essa é uma delas. Mas acredito que os que ainda querem pensar, estudar, descobrir, inventar, pintar, dançar, cantar ou escrever vão viver numa espécie de ilha. Talvez em universidades tradicionais ou ultra-adiantadas, ou no aconchego de bibliotecas em casa, praticamente todas de e-books ou recursos com que nem sonhamos exigindo pouco espaço.
Já existem em países adiantados intelectuais, pensadores, pesquisadores, cientistas pagos simplesmente para pensar, Criar, inventar, descobrir. Um deles, meu conhecido, cujo hobby é tocar piano, conseguiu, sem ter de pedir, uma sala enorme á prova de som, para tocar altas horas ou de dia, sem incomodar os vizinhos.
As atuais agitações em países do Oriente me fizeram pensar que a filosofia (os gregos) foi substituída pela religião, a religião pelas ideologias, e as ideologias, atualmente, pelo consumismo. Não sou contra consumir, gosto de meu celular eficiente e relativamente moderno, embora saiba que em poucas semanas, dias, ele estará ultrapassado. Isso não me incomoda. Não me deixa ansiosa por trocar este por outro, que em pouco tempo deverá ser substituído, numa compulsão idiota. Não gosto é dessa compulsão idiota. Meu computador e