parasitas
Muitas das doenças parasitárias intestinais são diagnosticadas através de técnicas e exames utilizando-se fezes como amostra biológica a ser examinada, assim como outros materiais biológicos possam ser analisados, como aspirados duodenais, escarro e biópsias, visando a demonstração e identificação de agentes parasitários.
Tão importante quanto a realização de procedimentos são as informações relevantes a uma colheita adequada considerando-se a técnica a ser realizada, suspeita diagnóstica e também a composição do material a ser colhido.
As técnicas devem ser realizadas considerando as boas práticas, o uso adequado de instrumentais e a atenção às normas de biossegurança.
COLHEITA
Todo procedimento laboratorial tem como fator fundamental uma correta obtenção da amostra a ser examinada. A respeito da colheita de fezes ditas formadas (normais) diversas orientações são apresentadas aos pacientes para a aquisição do material, armazenagem e transporte.
Cada amostra colhida deve apresentar o nome do paciente, data e hora da coleta, a evacuação deve ser realizada sobre superfície limpa e seca e a porção destinada ao envio ao Laboratório deve ser aquela que, do todo, apresentar algum sinal de alteração assim como presença de sangue, partículas esbranquiçadas visíveis e presença de muco.
O frasco a ser depositado a amostra deve ser limpo, seco e de boca larga, como o frasco do coletores universais e o rótulo deve ser sempre afixado no corpo do frasco evitando colocar as informações na tampa do frasco.
A armazenagem deve ser a frio, entre 2 a 8 graus centígrados, até o envio da amostra para exame que nãoi deve exceder 24 horas.
No sentido de aumentar as chances de se encontrar os agentes parasitários deve ser solicitado múltiplas amostras, não inferior a três amostras, devido a distribuição não homogênea de ovos de helmintos e ao ciclo biológico de determinados agente em especial aos protozoários