Zooterapia
A relação entre humanos e animais é pré-histórica, estima-se que a domesticação de cães tem sido documentada desde 30.000 anos, e a de gatos 9.000 anos de antiguidade. É de grande interesse da humanidade essa relação de amor e afeto com os animais até a busca pelo uso medicinal. O primeiro caso relatado de tratamento sistemático entre homem e animal data-se no século IV, em Ghell, Bélgica, em que consistia em vários animais domésticos formarem um programa de recuperação de um grupo de “inválidos”.
Em 1970 houve um caso similar na Inglaterra. Na Alemanha, o Instituto Bethel, originariamente um Hospital para epiléticos, tem utilizado, desde 1867 pássaros, gatos, cães, cavalos e outros animais domésticos como parte importante no tratamento de pacientes com alterações psicológicas e emocionais. Atualmente estima-se que o atendimento, por este meio, em aproximadamente 5.000 enfermos.
A América do Norte, em 1940 empregou pela primeira vez a terapia animal para aqueles que convalesciam de ferimentos ou problemas emocionais causados durante a segunda guerra mundial. Esta experiência teve tal êxito que, que em 1950, o psicoterapeuta infantil Dr. Boris Levinson introduziu animais em seu programa de psicologia clínica, como parte integral do mesmo.
As experiências reportadas pelo Dr. Levinson foram muitos importantes para os estudos posteriores na Universidade Estatal de Ohio, de onde se estabeleceu algumas das razões do efeito benéfico da terapia animal para os humanos.
Porém tais estudos ganharam força no inicio da década de 80 após a morte de Levinson. Vários estudos