MERCADO DE TI NA BAHIA
Com mais investimentos, Bahia representa 40% da TI do Nordeste.
Quando se fala no mercado de TI, a Bahia começa a se tornar um exemplo de como a elaboração de políticas públicas de incentivo podem atrair investimentos e empresas. De acordo com a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) da Bahia, o setor de TI no Estado vem crescendo, em média, 20% ao ano e representa hoje 40% de todo o faturamento de tecnologia da informação da região Nordeste. O crescimento é resultado da combinação de investimentos feitos pelo governo estadual que, na ponta do mercado, têm atraído empresas, se não com operações locais, para a busca de parcerias com empresas baianas.
Um bom exemplo foi o lançamento, no início do ano, do Programa Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (Inovatec) que, juntamente com três editais também anunciados em janeiro, prometeu 100 milhões de reais em incentivos a órgãos de pesquisa relacionados à Bahia. Somente o Inovatec tem reservado, até 2010, 60 milhões de reais para ampliação de infraestrutura de base tecnológica.
Outro programa estadual, o Juro Zero, tem 20 milhões de reais destinados exclusivamente ao financiamento de atividades de inovação em micro e pequenas empresas. Do lado da formação profissional, a Fapesb e a Secti também assinou um protocolo de intenções com o Banco do Nordeste. Com isso, as instituições lançarão editais de interesse comum, oferecerão bolsas de mestrado e doutorado para pesquisadores baianos e criarão linhas de crédito para investimentos em incubadoras e empresas de bases tecnológicas da Bahia.
Com o interesse do mercado, nada mais natural que a Bahia contasse com sua própria empresa de treinamento e prestação de serviços. Este é o objetivo do Altis (Centro de Alta Tecnologia e Inovação em Software), criado com o objetivo de tornar-se um centro de serviços offshore de desenvolvimento de software.
Comandado por Vanda Scartezini, ex-secretária federal de