yanomami
Os Yanomami são conhecidos pela prática de infanticídio quando crianças nascem com problemas de saúde, deficientes físicos.
Eles são uma das maiores tribos relativamente isoladas na América do Sul, vivem nas florestas e montanhas do norte do Brasil e sul da Venezuela.
O ato de infanticídio é a ação de matar a criança recém-nascida. Consoante Decreto-lei 2848/40, infanticídio é a ação de matar, sob influência do estado puerperal (intervalo de tempo desde o deslocamento e expulsão da placenta até a volta do organismo materno às condições anteriores à gravidez.), o próprio filho, durante o parto ou logo após, até mesmo com apenas o consentimento da gestante.
Em Roraima, o povo Yanomami utilizam-se dessa prática para matar logo depois o parto as crianças que nascem com anomalias. Os índios Yonomami não utilizam essa atividade como ato barbárie, mas como uma ferramenta de seleção para as malformações e para o sexo das crianças.
A índia ao pressentir que irá dá a luz ela se isola no meio da mata, por está sozinha ela possui autonomia para determinar se aquele bebê irá viver ou não. Caso ele tenha nascido com alguma doença física ela é morta, pois caso essa criança ao crescer não terá condições de ajudar a sua tribo, pelo contrário os demais terão que ajudá-lo.
Outra razão usada pela mãe para matar é quando o primeiro filho for do sexo feminino, em virtude de, geralmente, se desejar que o primeiro filho seja do sexo masculino. Caso não matasse a filha a índia teria que esperar por mais tempo para engravidar e praticando infanticídio não terá que esperar tanto.
O infanticídio não é uma prática cruel desse povo, mas um traço cultural dos Yonomami.