Xote
Levado para o Brasil por José Maria Toussaint, em 1851 e tornou-se apreciado como dança da elite no período do Segundo Reinado. Atualmente este ritmo se tornou mais adaptável e é, assim, localizado tanto nos forrós que grassam no Norte brasileiro, quanto na região Sul, constituindo o xote gaúcho. Ele também se encontra mesclado a outros ritmos da América Latina, como a salsa, a rumba e o mambo, e é uma das cadências mais executadas e dançadas no Brasil.
As mulheres normalmente trajam saias amplas ou vestidos com a cintura franzida. Os homens optam pelas calças tradicionais ou de jeans, acompanhadas por camisas, bem colorida e estampada.
As músicas são tocadas em rabecas ou violas, junto com o pandeiro e o triângulo, e vocalizadas por uma banda. Imortalizado pelo compositor Luiz Gonzaga, o xote tem uma cadência binária ou quaternária, tocada em marcha rápida. Nas tradicionais festas juninas, porém, este ritmo soa de forma mais lenta. É possível encontrar várias maneiras de dançar esta sonoridade. Como:
XOTE DE DUAS DAMAS- É uma bonita variante do xote, em que um peão dança com duas prendas, possivelmente reproduzindo o que acontecia na Alemanha. Na Argentina se dança o palito do mesmo modo. Em São Paulo, na década de 1920, dançou-se um xote militar com duas damas.
XOTE CARREIRINHA - É uma variante do xote, caracterizado por uma corridinha dos pares numa mesma direção. Corresponde à dança que os colonos alemães chamam de ritsch-polka. Muito popular no Rio Grande do Sul
XOTE INGLÊS - Dança de salão difundido nas cidades brasileiras no final do século XIX, por influência da cultura inglesa. Começou pelos centros urbanos, executado ao piano e ganhou o interior já executado na gaita.
XOTE DE SETE VOLTAS - Como o próprio nome confirma, as sete voltas que o par deverá realizar, valseando e girando em um sentido e depois, em sentido contrário.
XOTE DO CHICO SAPATEADO - Apresenta