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A habitação
Tal como hoje, as diferenças sociais refletiam-se na qualidade do alojamento. Os mais ricos habitavam uma casa própria, unifamiliar, de modelo tradicional: a domus. Normalmente de um só piso, a domus isola os seus habitantes do movimento da rua, já que praticamente não tem janelas para o exterior. Os aposentos organizam-se em redor de um átrio central ao qual, nas moradias mais ricas, se acrescenta um outro espaço aberto - o peristilo - dotado de belas colunas, estátuas e recantos ajardinados.
Domus
A maioria da população não tinha, porém, possibilidade de usufruir de uma domus. Como em todas as grandes urbes, em Roma, o espaço faltava e a cidade cresceu em altura, enchendo-se de extensos e atamancados bairros de insulae. Com janelas para a rua estreita, suja e barulhenta, a insulae subdividia-se em pequenos apartamentos de aluguer onde se amontoava, geralmente numa só dependência, toda a família.
Insulae
As villae são moradias rurais, cujo os edifícios formavam o centro de uma propriedade agrícola eram construídas em grandes propriedades (associadas aos patrícios), rodeadas de jardins, pomares, fontes e outros elementos paisagísticos, podendo também serem construídas em pequenas fazendas dependendo dos trabalhos e das famílias.
A partir do século II a. C. as villae eram cada vez mais sofisticadas e elegantes, eram frequentemente construídas em torno de um pátio e localizadas de forma a intensificar a paisagem. Começaram a ser edificadas como casas para os ricos, sendo cultivadas por arrendários ou sob supervisão de um administrador (vilicus). Normalmente estas casas espalhavam-se por províncias.