XAROPES
FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS
FARMÁCIA 5° TERMO
DISCIPLINA: FARMACOTÉCNICA I
XAROPES
GERSON PEREIRA DA SILVA
Docente: Prof. Assetides Antonio Fernandes Neto.
OURINHOS-SP
2014
1. INTRODUÇÃO
1.1. Xarope
O xarope, uma das formas farmacêuticas mais empregadas, é constituído por uma elevada concentração de sacarose ou açúcar invertido, o que proporciona à formulação viscosidade e dulçor. A viscosidade de uma solução serve para melhorar o paladar ou o escoamento e o principal doador de viscosidade com propriedades também edulcorantes, é a sacarose ou o açúcar invertido com comportamento reológico do tipo newtoniano. A viscosidade também exerce um fator importante no desenvolvimento das formas farmacêuticas líquidas de uso oral, pois aumenta a estabilidade das formulações e facilita a administração. Esta forma farmacêutica é amplamente empregada em formulações expectorantes (LUBI et al. 2003).
1.2. Xarope Guaco
Mikania glomerata Sprengel, Asteraceae (guaco), vem de longa data sendo utilizada sob a forma de xarope. Existem evidências científicas e populares, que o indicam como um fitoterápico útil para o combate de tosses de diversas origens (LUBI et al. 2003).
1.3. Xarope sem Açúcar
A Recomendação para as pessoas que necessitem de uma dieta restrita em glicose é o uso de formulações com substâncias não glicogênicas. No desenvolvimento de uma forma farmacêutica isenta de açúcar, pode-se substituir a sacarose por substâncias não glicogênicas doadoras de viscosidade. Geralmente empregam-se polímeros naturais (gomas, derivados celulósicos) ou sintéticos (derivados carboxivinílicos), que não sendo absorvíveis, constituem excelente veículo. A viscosidade resultante com o uso destes polímeros, principalmente os derivados celulósicos assemelha-se à produzida pela sacarose e açúcar invertido. Entretanto, estes polímeros não proporcionam às formulações o dulçor da sacarose e do açúcar