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Os estudos referente aos efeitos biológicos da radiação começaram a ser estudados em 1896, após as descoberta do raio-X (criado por Rontgen); identificado o primeiro efeito biológico da radiação que foi a queda de cabelo de um de seus colegas, cuja radiologia de crânio havia sido tirada.
O uso do raio-X na terapia estava, entretanto, produzindo resultados desagradáveis. Eritema de pele e a seguir ulcerações se desenvolveram nas mãos dos médicos e em alguns casos, câncer dos ossos, como resultado das exposições durante o tratamento dos pacientes.
No ano de 1899, médicos suecos conseguiram curar um tumor de pele na ponta do nariz de um paciente, e logo após em 1903 um médico conseguiu obter a diminuição do baço de um paciente com leucemia.
Desde então não só os benefícios trazidos pela radiação, mas também seus efeitos danosos têm interessado os cientistas de todo o mundo.
As pesquisas sobre estes efeitos visam, em geral, correlacionar fatores tais como dose recebida, energia, tipo de radiação, tipo de tecido, órgãos atingidos etc. Diferentes tecidos reagem de diferentes formas às radiações. Alguns tecidos são mais sensíveis que outros, como os do sistema linfático e hematopoiético (medula óssea) e do epitélio intestinal, que são fortemente afetados quando irradiados, enquanto outros, como os musculares e neuronais, possuem baixa sensibilidade às radiações. Os estudos dos mecanismos básicos da radiobiologia permitem análises microscópicas do que ocorrem com a passagem da radiação e liberação de energia em volumes muito pequenos como em células ou parte de células. A energia liberada pode produzir ionização e excitação dos átomos e quebra das moléculas e, como consequência, formação de íons e radicais livres altamente reativos. Estes, por sua vez, podem atacar moléculas de grande importância como a molécula de DNA do núcleo da célula, causando-lhe danos. A destruição de uma molécula de DNA resulta numa célula capaz de