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Esse percurso é dado na forma de uma função que pode ser escrita na forma paramétrica, com uma função diferente para cada coordenada em função de um parâmetro, que geralmente é o tempo, e pode ser escrita como uma função implícita das coordenadas. A trajetória pode ser dada também por dados experimentais, que no caso substituiriam a função e através dos quais pode ser possível chegar a uma aproximação da função.
A trajetória pode variar para cada observador, visto que para cada referencial o sistema de coordenadas e a velocidade podem ser diferentes. Um exemplo é a queda de um objeto em um trêm em movimento com velocidade constante. Para o observador no trêm, que soltou o objeto, este cairá em uma linha reta, mas para o observador do lado de fora do trem e parado, ou com velocidade constante em relação ao trêm o objeto cairá e continuará se movendo com a velocidade do trêm, o que seria visto como uma trajetória parabólica.
Trajetória
Existem infinitos tipos de trajetórias que um objeto pode percorrer, as mais estudadas são:
Trajetória Retilínea Trajetória Circular Trajetória Elíptica Trajetória parabólica
Trajetória retilínea
Uma trajetória retilínea se dá (para sistemas inerciais) quando o objeto não está sob a ação de forças, ou quando a força resultante tem a mesma direção da velocidade do corpo. O mesmo vale para sistemas não-inercias, mas nestes é necessário levar em consideração as forças inerciais, que são forças fictícias que não estão agindo sobre o corpo, mas que, para o observador, parecem estar presentes.
Exemplos de trajetórias retilínes são os movimentos uniformes e uniformemente acelerados (explicados na seção Movimentos básicos). Nestes casos a trajetória é dada por:
Forma tradicional:
y=y_{0}+\frac{v_{0y}}{v_{0x}}(x-x_{0})=y_{0}+\frac{a_{y}}{a_{x}}(x-x_{0})
Forma