Da sala de aula ao espaço das vivências
Para a realização de atividades vivenciais é preciso uma adequada organização dos ambientes de estudo.
Se o que se quer é favorecer o trabalho participativo e criativo dos alunos é preciso organizar o ambiente, móveis, mesas e cadeiras, dentre outros recursos, de modo que as atividades a serem desenvolvidas pelos grupos sejam implementadas de forma adequada, propiciando maior interatividade entre os sujeitos e entre eles e as mídias, cenários favoráveis para a construção de novos conhecimentos.
Normalmente encontramos salas de aula estruturadas nos moldes tradicionais: carteiras ou cadeiras com braços, dispostas lado a lado na sala de aula, voltadas para a lousa.
A distribuição dos móveis nas salas de aula tradicionais segue geralmente o esquema apresentado a seguir:
Sabemos que a organização do espaço interior das salas de aula, apresentada no esquema anterior, reflete, sobremaneira, os paradigmas que embalaram, e ainda continuam embalando, uma educação calcada na massificação do ensino e disseminação da informação nem sempre social e politicamente contextualizada. É, por assim dizer, a escola da multiplicação: 1 para 40, 50 ou 100 – professor, alunos! Acredita-se que o conhecimento é “algo que pode e se deve passar”, daquele que sabe mais, para aquele que menos sabe... Eis o porque desta configuração arquitetônica da sala de aula.
No entanto, se quisermos desenvolver vivências que permitam valorizar as dinâmicas de grupo, equipes de trabalho, devemos reorganizar o ambiente utilizando os recursos de que dispomos. Nem sempre é viável, de pronto, um investimento dedicado a uma nova arquitetura do ambiente escolar; então teremos de usar criatividade e, com a ajuda dos alunos e cooperação dos gestores da escola, improvisar o novo ambiente.
A título de exemplo vamos apresentar uma nova configuração para a sala de aula que venha a propiciar um tipo de vivência diferenciada entre os estudantes e entre