Wikileaks

Lucas Silva
Jornalismo Internacional - PUCRS
Prof ª Alexandre Elmi

O CASO WIKILEAKS:
Julian Assange, liberdade de expressão, “ciberguerra” e a relação com o Brasil

A internet é um domínio poderoso. Dentre seus domínios, existe o Wikileaks: uma organização sem fins lucrativos que publica, em sua página (site), postagens (posts) de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. Apesar do seu nome, a WikiLeaks não é uma wiki - leitores que não têm as permissões adequadas não podem editar o seu conteúdo. O site foi lançado em dezembro de 2006 e, em meados de novembro de 2007, já continha 1,2 milhão de documentos. Seu principal editor e porta-voz é o australiano Julian Assange, jornalista e ciberativista. Em 2010, o WikiLeaks virou preocupação mundial. Publicou grandes quantidades de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, com uma repercussão mundial estrondosa. Planos de ataque, e-mails entre o alto escalão... dentre outras coisas. Em Abril de 2010, divulgou um vídeo de 2007 que mostrava o ataque de um helicóptero Apache sobre Bagdá, que matou 12 pessoas – incluindo 2 jornalistas da agência Reuters. Outro documento revelado foi o manual de tratamento de prisioneiros afegãos, que dentre muitas coisas não era agradável. Assange foi alvo das mais diversas retaliações, como um indiciamento sobre um suposto estupro e agressão sexual. Nada foi concretizado e Assange conseguiu sua libertação, mas só após passar um tempo na cadeia. O próprio Wikileaks teve seu servidor derrubado algumas vezes, mas hoje em dia funciona a todo vapor. Em 2010 foram usadas vias judiciais, financeiras e técnicas para tentar dar um fim ao site, sem nenhum resultado. Hoje em dia Assange recebeu asilo político no Equador e se mantém lá. Dentre os documentos revelados, 13 itens relevantes sobre o Brasil apareceram. Desde a desconfiança do governo americano em Dilma Rouseff a