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327 palavras
2 páginas
Manaus é novamente a ambientação do livro, muito embora, o escritor consiga apresentar a capital amazônica com um garbo e elegância que foge à imaginação quando qualquer pessoa de fora da cidade pensa nela. E logo nas primeiras páginas, o trecho acima parece apresentar os traços básicos, uma espécie de rascunho, do conflito central da história. Halim é uma espécie de vendedor ambulante que ao frequentar um restaurante e acaba se apaixonando pela filha de Galib, dono do lugar, a jovem Zana. Passa alguns meses até que ele crie coragem para falar com a moça; mas um dia, aflito, é incentivado por um colega poeta, Abbas, além de um pouco de álcool, vai até o restaurante e recita os versos dos “gazais de Abbas” na frente de todos que estão ali. Dois meses depois, eles casam; o pai da moça vai ao Líbano para visitar os parentes e acaba não voltando, o que impulsiona o jovem casal a vender o lugar e começarem um novo negócio. Halim abre a sua loja e passa a viver bons momentos, até que vem a conversa da esposa de terem filhos, o marido reluta, tem medo de perder seus dias de prazer com a amada. É oferecido a eles uma “cunhatã”, uma menina índia, eles acabam aceitando e a criam como empregada, a menina Domingas. Logo depois, vêm os filhos do casal, Rânia e os gêmeos, Yaqub e o Caçula, Omar; para o regozijo de Zana. O menino que nasceu por último quase morreu logo após o parto, o que acabou por impulsionar um cuidado excessivo da mãe, estendendo-se desta forma por toda vida. Pouco antes dos irmãos se separarem, quando Yakub é enviado ao Líbano, acontece uma briga entre os dois, algo que vai assombrar a família pelo resto da vida; e assim começa a história, para dar uma rápida