Web semântica
Autora: Melanie Valle é Editora responsável pelos artigos sobre Redes e Manutenção.
Consultora especializada em hardware e treinamento em softwares.
No início havia a Internet de primeira geração, dos motores de busca simplistas e dos emails, conceitos bem revolucionários para quem sempre dependeu de bibliotecas, correios e telefones.
Depois mudou tudo.
A World Wide Web se popularizou mundialmente e evoluiu num nanossegundo da
História, em comparação com o tempo de penetração da maioria dos outros inventos humanos até à data.
Transformou-se na Web 2.0, a da computação social, dos “chats” em tempo real e das redes de amizade, do cruzamento de informações, da comunicação e da colaboração, das contribuições para a Wikipédia e dos mundos virtuais.
Nos últimos cinco anos tem sido este o panorama da web.
Na terceira fase da Net – a da Web 3.0, também chamada de Web semântica, pretende-se que a Rede organize e faça um uso ainda mais inteligente do conhecimento já disponibilizado online.
A Web 3.0 serve-se de software que vai aprendendo com o conteúdo que recolhe na
Internet, que analisa a popularidade desse conteúdo e chega a conclusões. Em vez de ter as pessoas refinando os termos da pesquisa, a Web 3.0 será capaz de fazer isto sozinha, aproximando-se do mundo da inteligência artificial.
Fazendo uma analogia simples: a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 é a diferença entre ter alguém que se limite a listar todos os restaurantes aos quais poderei ir jantar hoje – desconhecendo que alguns desses restaurantes estarão fechados ou onde poderão servir comida que não me agrada -, e ter alguém me dizendo exatamente onde é que eu posso ir comer, sabendo qual é a minha localização geográfica, qual a hora que me é mais conveniente e quais as minhas preferências gastronômicas.
Em resumo: a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 é a diferença entre obter uma lista de respostas e uma solução concreta e personalizada para uma pergunta. É