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Titulo: A Criança e o Adolescente - O Papel da Família na Infância e Adolescência1.
Existe divergência quanto à conceituação da palavra família e como delimitar tal termo. Família, nos dicionários populares, significa: um certo número de pessoas aparentadas que vivem em geral na mesma casa e é composta particularmente de pai, mãe e filhos, podendo ter ainda outros indivíduos do mesmo sangue, ascendência, linhagem, estirpe ou admitidos por adoção.
LEGISLAÇÃO
Conforme retrata o artigo 226 da Constituição Federal de 1988, a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. Subtende-se que o Estado tem o dever de garantir condições mínimas de renda, emprego, segurança e serviços de qualidade, para que a sustentação e emancipação das famílias tenham uma efetivação sustentável.
RELAÇÕES FAMILIARES
As relações familiares são complexas e dotadas de representações individuais, levando em conta a posição social, o fator econômico, a ideologia, os valores e a religião, de cada indivíduo. Os estudos das relações familiares, no enfoque das representações do cotidiano da família, demonstram posições definidas dos papéis de seus membros, os quais devem ser cumpridos, conforme as explicações legais que regem tais relações.
1© Maria Ângela Santini, UNOPAR, 2009.
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A HISTÓRIA SOCIAL DA INFÂNCIA
O período de colonização no Brasil não se delimitava a compreensão da individualização infantil, ou seja, a criança não possuía uma caracterização peculiar à sua condição; era entendida como “um adulto em tamanho pequeno”, um principiante que deveria adquirir rapidamente informações para ingressar no mundo do trabalho o mais breve possível.
Nos séc. XVIII e XIX, as crianças em geral eram cuidadas pelas amas-de-leite, dedicação essa que se estendia aos filhos de escravos, mesmo sendo uma postura muito criticada pelos catedráticos daquele período, que sempre vinculavam a ação da amamentação pelas amas de leite à