web 2.0
O texto Antoun parte de um pequeno histórico sobre o nascimento da web, como contraposição às formas “antigas” de comunicação centralizadas. Mostra como um modelo hegemônico nas comunicações, com seu “caráter hipnóptico da emissão de mensagem com frequência intensa e amplamente distribuída” se casa com uma sonâmbula recepção, configurando “uma massa estúpida que reproduz a disposição que lhe foi sugerida nesse processo feito a base de redundância”.
O nascimento da WEB viria para muita gente mudar esse estado de coisas. As redes sociais nascidas desde a Usenet seriam um dos exemplos da contraposição à comunicação centralizadora. “As redes sociais promovem comunidades de atividades ou interesse, em vez dos grupos de opinião da imprensa ou das massas de consumo da mídia irradiada”.
Movimentos radicais vão tomando a web e a utilizando numa verdadeira netwar (guerra em rede). O movimento zapatista (1994), os Foruns Sociais Mundiais, e as manifestações anti-globalização (Seattle, Genova) são exemplos clássicos da “dinâmica da distribuição das informações e do s debates desenvolvidos pelos grupos de discussão” (página 16) nascidas nas páginas e sites da web.
Mas ele lembra também muita coisa que vai surgindo e que ele considera negativa: flame wars (guerras verbais), “os palhaços que fazem de tudo para aparecer, os ególatras qua acham que sabem mais do que ninguém sobre algo, os trogloditas (trolls) que gostam de ofender e humilhar os participantes das discussões dos grupos de interesse, as desfigurações (defacements) dos sites dos antisimpatizantes”.
Mas as discursões do que se convencionou chamar de