Waltz condena no início do texto o excessivo uso da palavra “teoria” em vários trabalhos. E diz que para se conseguir uma teoria não basta estudar um conglomerado de fatos históricos, e tentar correlaciona-los. Existe uma grande diferença entre teoria e lei. Teoria é inventada, já a lei é testada, e em suas linhas de descrição estão suas possibilidades variando apenas em associações, teorias não podem ser construída apenas pela indução como as leis, já que elas não são descobertas. Um modelo teórico tenta representar como a teoria foi conseguida, e pode ser aplicada, no entanto não se pode aplicar a teoria friamente a realidade, já que a teoria contempla apenas uma parte dela. A teoria é útil por separar um pedaço da realidade do resto de fatores que o atinge para se formular uma possível resposta para um, ou mais acontecimentos, isto pode parecer longe da verdade, mas é utilizável. Se a busca for por uma verdade ela deve procurar uma lei, e não uma teoria. Uma teoria nasce pela necessidade de explicação. E para buscar a explicação deve-se compreender um conjunto de fatores que tem sentido entre si, e buscar uma resposta dentro deles, quando o sistema é entendido o caso pode ser explicado. Para entender o sistema é necessário encontrar pontos que não podem ser vistos a olho nu, e encontrar seus significados, também há a necessidade de simplificações, pois essas embora não sejam completas, indica, ou sugere suas causas e dependências. Waltz numera quatro formas de buscar uma teoria: por isolamento; por abstração; por agregação; por idealização. Eles ajudam a encontrar a tendência central de um objeto misturada a diversas outras tendências sem tanta relevância. A teoria tem de ser testada para se saber a vunerabilidade que ela apresenta, e sua real eficácia, para isso Waltz lista sete passos que devem ser seguidos para tal:
“1- State the theory being tested.
2- Infer hypotheses from it.
3- Subject the hypotheses to