wallstreet
Quais são os valores que ensinamos para nossos filhos e alunos nos dias de hoje? Quais são os valores prezados e trabalhados pela escola em que seu filho estuda? Como são tratados assuntos como ética, dignidade, respeito e a relação que estabelecemos com o dinheiro no mundo de hoje? Inúmeras são as pessoas que passaram a cultuar o dinheiro e a adotar o mantra de Gekko em “Wall Street – Poder e Cobiça” e dos empresários e investidores do mercado de ações. É questão primordial pensar sobre o tema para definir (ou redefinir) o amanhã de cada indivíduo ou, pensando um pouco mais longe, de todos nós...
Que tal promover projetos em que se busque a história, a definição, uma compreensão mais aprofundada e ainda os parâmetros que regulam a relação entre os homens e o dinheiro. A busca dessa informação tem que ter o propósito de esclarecer, fundamentalmente, que no final das contas, dinheiro não pode e não deve ser visto como objetivo de vida para ninguém e que, no fundo, “as verdinhas” nada mais são do que um meio de troca e não a pedra fundamental da existência humana...
Não considero o lucro e a busca da prosperidade como pecados ou chagas capitais, mas ganância e ambição desenfreada constituem abusos e como tal, promovem uma série de conseqüências nefastas a partir do momento em que entram em cena. O maior de todos os erros consiste em acreditar que o lucro tem que ser atingido a qualquer custo e que, para isso, é “permitido” até mesmo desrespeitar os direitos básicos dos cidadãos e passar pessoas, empresas, governos e países para trás...
“Wall Street” tem várias passagens em que se discute a relação entre os homens e o dinheiro. Trabalhe com seus alunos uma pesquisa sobre quais seriam as mais significativas e que idéias e valores são apresentados e discutidos nas mesmas. (Como dica importante para essa atividade vale lembrar que o personagem Carl Fox, protagonizado por Martin Sheen, pai de Buddy Fox na trama e também do ator Charlie Sheen na vida