Vícios tecnologicos
Atuante nesse cenário de vícios eletrônicos, além da internet, estão por exemplo os jogos e aparelhos eletrônicos. Cada vez mais conhecidos e dominados pelas novas gerações, provocando uma reviravolta no que se refere as relações sociais, eles agução desejos no usuário, ao mesmo tempo que tornam o pensar não essencial como os movimentos motores, muitas vezes repetitivos. Tudo isso com a finalidade de que os dedos “produzam” pontuação, mensagens, postagens. A tecnologia e o excesso atribuído a esta, geram distrações que contribuem para a criação de uma geração sem foco, com dificuldade de concentração. Os viciados eletrônicos possuem sentimentos e vontades estipuladas através de um padrão, que é praticamente o mesmo para todos e que é constantemente alimentado pelo desafio imposto por uma massa grande e forte. A excitação competitiva desafia as diferentes e individuais subjetividades à adentrarem na massificação. Setzer disse que “… essa excitação competitiva prende o jogador à situação criada pela máquina, de modo que seus sentimentos normais também ficam impedidos. Isso pode ser altamente desejável para alguém que leve uma vida enfadonha, ou que gostaria de esquecer seu cotidiano desagradável, seus aborrecimentos e frustrações.”
Toda essa situação pode ser comparada por exemplo com o vício das drogas ou do álcool, pois todo tipo de excitação causada é a real causa do vício, podendo desencadear componentes psicológicos ou fisiológicos. José Luis Muños Mora diz que,