Vícios de linguagem
Resenha sobre o filme: O perigo de uma única história.
Chimamanda Adichie é uma contadora de histórias nigeriana que começou a ler por volta de 2 a 4 anos, além de ser uma leitora precoce começou precocemente também a escrever por volta dos 7 anos, porém escrevia apenas o que sempre lhe serviu de referência: livros infantis americanos e britânicos.Com ilustrações em giz de cera,criava seus personagem da maneira como os lia: brancos de olhos azuis e com muita neve ao seu redor, comedores de maçãs, e retratava sua felicidade ao ver o sol, ela no entanto, morava em um lugar onde nunca veria a neve porque o sol é constante, não comia maçãs e sim mangas. Com o seu crescimento passou a ter contato com livros feitos por africanos assim como ela e viu uma outra perspectiva, não que os livros infantis estivessem errados, mas percebeu que acreditava apenas em uma única história.
Ela percebeu como somos impressionáveis e vulneráveis diante de uma história, ainda mais quando somos crianças, a partir dessa percepção começou a escrever sobre coisas que ela se identificava, e reconhecia, graças ao sua descoberta que pessoas como ela podem existir na literatura.
Ela relata um exemplo de como uma única história pode fazer você ter julgamentos torpes. Ela cita sua família que é de classe média convencional, com um pai professor e uma mãe administradora, eles tinham uma empregada que é típico em classes médias. Quando tinha 8 anos, seus pais arranjaram um menino para casa com o nome de Fide. Sua mãe havia lhe dito apenas que a família de Fide era muito pobre, sua mão lhes enviava comida e roupas, quando Chimamanda deixava comida no prato sua mãe esbravejava: “termine sua comida! você não sabe que pessoas como a família de Fide não tem nada?”. E então o que ela sentia era uma enorme pena de Fide e de sua família.
Em um sábado foi com sua família visitar a aldeia a família de Fide, sua mãe