vicios de linguagem
Como seres eminentemente sociais, estamos inseridos a todo o momento nas diversas circunstâncias comunicativas, as quais nos conduzem a agir de formas diferentes, sobretudo no que tange ao nosso linguajar, por exemplo, quando participamos de uma conversa informal entre os amigos, temos uma forma de falar, pois como entendemos que estamos entre amigos não preocupamos tanto com a forma de falarmos, já em uma entrevista de emprego, de concursos e exames avaliativos, usamos a linguagem formal, ou seja, tentamos falar de forma correta. Tal fato nos remete tão somente à ideia de adequação. Pensando no nosso vestuário, cujo traje se adéqua aos diferentes momentos do nosso cotidiano, o mesmo ocorre com nosso posicionamento enquanto interlocutores. Essa realidade se ajusta ao avanço dos estudos linguísticos, sobretudo da Sociolinguística, que prefere trabalhar não mais com a noção de erro, mas com a ideia referente a desvios em relação a uma variante, a chamada norma padrão. Esses desvios, quando desprovidos de certa intencionalidade, configuram a falta de domínio por parte do emissor ou muitas vezes em razão de um simples descuido.
Mas como identificar quando o erro ocorre intencionalmente? Um exemplo claro é a música inútil do Ultraje a Rigor:
A gente não sabemos,
Escolher presidente
A gente não sabemos
Tomar conta da gente
A gente não sabemos
Nem escovar os dente
Tem gringo pensando
Que nóis é indigente.....
Essa música foi uma forma de protesto onde a banda usa de forma intencional erros de gramática.
2 DESENVOLVIMENTO
Para se falar em erro ou correção gramatical dentro de uma língua, é preciso recorrer a um padrão, um modelo, um critério.
A finalidade essencial de uma língua é a comunicação, entre os membros de uma comunidade que se serve dela. Para isso é necessário que o instrumento (a língua) tenha certa uniformidade e, assim sirva eficientemente a toda a comunidade.
Pode-se dizer que todo ser humano necessita de uma