Epidemiologia
A história da epidemiologia confunde-se com a história da medicina Alguns marcos: Evolução até o século XIX • Hipócrates: há 2.500 anos, analisava as doenças em bases racionais, como produto da relação do indivíduo com o ambiente. O clima, a maneira de viver, os hábitos de comer e de beber deveriam ser levados em conta ao analisar as doenças. • Preservação de seus ensinamentos(Hipócrates) - Galeno 9Roma antiga) – Árabes (idade média) – clínicos (Europa Ocidental, Renascença) – toda parte. • Teoria miasmática • Primórdios da quantificação dos problemas de saúde iniciada há três séculos mediante a quantificação dos dados de mortalidade. • John Graunt (1620-1674): tratado sobre as tabela mortuária em Londres: mortalidade por sexo e região: quantos óbitos ocorriam em relação ao total da população.”Pai da demografia e das estatísticas vitais”. O século XIX • Europa como centro das ciências- Revolução industrial e deslocamento das populações para as cidades e a ocorrência das epidemias de cólera, febre tifóide e febre amarela. Os estudiosos se dividiam entre a teoria dos miasmas e teoria dos germes. • Pierre Louis : introduziu o método estatístico na contagem dos eventos, revelou a letalidade da pneumonia em relação à época em que era iniciado o tratamento por sangria. • Louis Villermé: investigou a pobreza, as condições de trabalho e suas repercussões sobre a saúde e a estreita relação entre situação socio-econômica e mortalidade. (saúde dos trabalhadores das indústrias de algodão, lã e seda ).
• William Farr: trabalhou 40 anos no Escritório Geral de registros da Inglaterra: classificação das doenças ,descrição das leis das epidemias (lei de Farr). Possibilitou o acesso dos estudiosos a um manancial de informações. Conclusões: mais da ½ das crianças não chegava à idade de 5 anos; a idade média do óbito nas classes altas era de 36 anos, trabalhadores do comércio 22 anos e da indústria 16 anos. • John Snow; investigações sobre epidemia de