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No início do Séc. XX, havia um sentimento geral de que não era mais possível renovar a arte tradicional. As escolas literárias repetiam as suas fórmulas. A superficialidade convivia com a crença de que a evolução tudo comandava e pouco cabia ao homem nesse processo.
No entanto, um movimento forte e amplo - o Modernismo - viria dar fim a este marasmo e implantar o inconformismo.
Modernismo, não foi apenas produto de uma evolução estética: ele decorreu de todo um estado de espírito formado pela cultura da época e que repercutiria em todas as artes, integrando literatura, pintura, música arquitectura, cinema, etc. A primeira Guerra Mundial foi o grande divisor.
Nesse contexto surgiram as vanguardas europeias, que antecederam e originaram o Modernismo literário. Vanguarda vem do francês e significa extremidade dianteira dos exércitos em luta. E a literatura de vanguarda foi realmente combativa, polémica, desbravadora e irreverente. Os vanguardistas da época valiam-se do deboche, da ironia e da luta verbal com o objectivo de substituir a arte passadista pela arte moderna.
As principais vanguardas européias foram:
•Cubismo.
•Futurismo.
•Dadaísmo.
•Surrealismo.
Todas essas vanguardas tiveram um caráter agressivo, experimental, demolidor e inovador. Combatiam o racionalismo e o objetivismo das teorias científicas do Realismo/Naturalismo/Parnasianismo e pregavam o irracionalismo. Com isso, buscavam uma compressão mais subjetiva do homem, voltada mais para seu interior que para seu exterior.
De 1940 a nossos dias, o Modernismo português desenvolveu várias tendências; Neo- Realismo. Ecletismo, Humanismo dramático, Realismo contraditório e Experimentalismo polivalente.
Características:
•atitude irreverente em relação aos padrões estabelecidos;
•reação contra o passado, o clássico e o estático;
•temática mais particular, individual e não tanto universal e genérica;
•preferência pelo dinamismo e