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"É mais fácil passar no bar e tomar um chope. Uma vez ou outra tudo bem, mas não como rotina. Na medida em que a pessoa sabe que o álcool relaxa, isso é um reforçador do uso da bebida. O álcool é mais potente na pessoa já estressada que bebe como estratégia de combate ao estresse porque ela já está fragilizada organicamente", diz a Coordenadora do Núcleo de Estresse da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e Diretora Técnica do Centro Psicológico de Controle de Stress, Lúcia Novaes.
A sensação é de que o problema está resolvido. Por um curto período de tempo pode até ser, mas de forma inadequada. Efetivamente, quando a pessoa tenta camuflar o estresse com alternativas nada saudáveis, ela está trazendo mais problemas para a vida dela. As camuflagens mais comuns são o álcool, o cigarro, os remédios, ou seja, as drogas legais.
Nicotina
A desculpa de que fumar um cigarro quando o mundo está caindo acalma, não cola. A nicotina pode gerar prazer, mas também atua como estimulante e deixa a pessoa alerta. Pode reduzir a ansiedade, aumentar a agilidade mental e melhorar a concentração intelectual.
No entanto, pode também produzir aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, além da diminuição do tônus muscular. Os malefícios já comprovados que o cigarro traz comprovam que fumar não compensa.
Muito trabalho
A pessoa que trabalha muito tem cada vez menos tempo para ela, para sua família, para sua vida social e pode ser vítima do estresse.