Vontade Geral em Rousseau Final

Vontade Geral em Rousseau

Jean - Jacques Rousseau foi um filosofo iluminista e teórico politico nascido na Suíça responsável por produzir diversas obras dentre elas o Contrato Social. Nele Rousseau defende que o poder de uma nação está em seu povo e nele deve basear-se. A obra foi lançada em uma época em que se justificava o poder monárquico com base na divindade, por isso causou muita agitação e foi uma grande influencia para a Revolução Francesa.

Para Rousseau, entende-se como vontade geral a vontade do corpo politico na posição de representante do povo. Nesse caso, a vontade geral não é necessariamente a vontade da maioria, mas, sim, o que há de comum entre elas. Para ele, a vontade geral e a vontade de todos se diferem, porque enquanto a primeira procura uma singularidade de interesses, a segunda é apenas uma soma dos interesses particulares dos indivíduos da sociedade.
Rousseau vê uma falha na democracia quando começam a aparecer diversas organizações e facções politicas representantes de diferentes grupos da sociedade e cada uma começa a estabelecer uma vontade gral diferente com relação à outra. Para ele, a vontade geral transforma-se em uma vontade individual que procura apenas favorecer um grupo especifico e não estabelecer as bases harmonias comuns.
Rousseau divide a ideia de vontade em três diferentes vertentes: a pessoal, a comum e a do povo. A pessoal seria aquela em que só se olha o interesse particular do individuo; a comum é a do governo e é direcionada aos interesses particulares do rei, ela seria geral quando se tratando do Governo, mas particular quando se tem o plano geral de Estado em mente, pois atende apenas ao interesse de uma parte dele; e, por último, a do povo seria geral tanto em relação ao Estado quanto ao Governo.

Círculo Social
Baseando-se, principalmente, da obra de Jean-Jacques Rousseau, novos pensadores, entre eles Bonneville e Fauchet, criam o Círculo Social, um grupo destinado a discussão de ideias, que tinha como objetivo