Volumetria de Precipitação

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO
São chamados de titulações de precipitação, os métodos volumétricos que se baseiam na formação de um composto pouco solúvel. Para utilizar uma reação de precipitação, é preciso que ela ocorra em um tempo curto, que o composto formado seja insolúvel e que ofereça condições para uma boa visualização do ponto final. O problema é que, estas condições somente são alcançadas em poucas reações, devido a falta de um modo adequado de localizar o ponto de equivalência. Mas, em algumas reações, este ponto pode ser identificado pela simples visualização do momento em que deixa de ocorrer a precipitação.
Não há existência de indicadores gerais ao efetuar uma volumetria de precipitação, assim, nas volumetrias de precipitação, os indicadores utilizados são específicos de cada titulação, dependendo da reação química que lhes serve de base. Entre os métodos volumétricos de precipitação, os mais importantes são os que empregam solução padrão de nitrato de prata (AgNO3). Esses são chamados de métodos argentimétricos e são utilizados na determinação de haletos e de alguns íons metálicos. E na determinação do ponto final, podemos utilizar três métodos: Método de Mohr, Método de Volhard e Método de Fajans.

MÉTODO DE MOHR
O método de Mohr é aplicado à determinação de cloretos (Cl-) e brometos (Br-), é um método com formação de um sólido colorido. A solução neutra é titulada com nitrato de prata (AgNO3) em presença de cromato de potássio (K2CrO4) que atua como indicador. Mas o método de Mohr não pode ser utilizado na determinação de iodetos, devido o iodeto de prata ser, também, corado. Na determinação de cloretos o ponto final é atingido quando os íons cromato combinam-se com os íons prata, se observando, então, a formação de um precipitado vermelho, pouco solúvel. Mas existem alguns fatores que devem ser considerados para que haja a aplicação desse método, tais como a concentração do indicador e o pH da solução. O pH deve ser entre 7,0 e 9,0, pois, com