Voltaire

Nascido em François Marie Arouet, foi um grande polemista, Crítico mordaz da religião e da monarquia, se exilou na Inglaterra, onde entrou em contato com as ideias de John Locke e Issac Newton. Propaganizou um novo ideal e pretendia lutar contra os sistemas vãos, contra opiniões falsas e condenava toda atitude fundada na crença e na superstição ou ainda nos pensamentos puramente abstratos. No entanto, ele não se contentava apenas em destruir opiniões, mas possuía também convicções positivas de pesquisa sobre a verdade, a sabedoria e a felicidade. Apesar de seus ataques à Igreja e ao clero, era deísta, acreditava que Deus estava presente na natureza e no homem, sendo necessário apenas a razão para encontrá-lo. Desprezava as superstições, pregava a tolerância religiosa e defendia a propriedade privada, as liberdades de pensamento e de expressão. Politicamente, achava que cada país deveria adotar um tipo de governo: os mais atrasados deveriam adotar o absolutismo esclarecido, os evoluídos, como a França, deveriam instaurar um governo liberal e republicano (apoiado na burguesia).

Principais ideias
Ideal político: Voltaire condena o arbitrário, não o monárquico; mas o monarca deve conformar sua conduta às exigências da razão. Um príncipe aconselhado pelos filósofos e sendo ele mesmo um filósofo, fará o seu povo feliz, concedendo plenos graus de liberdade a seus súditos, que, por sua vez, tendo o espírito formado na filosofia, aceitam de bom grado sua tutela, fazendo com que a felicidade pública reine sob a lei do despotismo esclarecido.
Ideal religioso: Voltaire condena as religiões estabelecidas, não a fé racional em um príncipe divino. Segundo ele, a razão prova a existência de um Deus, única explicação possível do mundo, “ser necessário, eterno, supremo, inteligente”. Este Deus, arquiteto e trabalhador, rege o mundo segundo leis imutáveis; Ele assegura a ordem universal e pode se revelar como um Deus justo, vingativo e generoso. Quanto à religião, ela é