volei
A modalidade paraolímpica apresenta algumas diferenças para o vôlei convencional. A dimensão da quadra é menor (10 m x 6 m) contra 18 m x 9 e a altura da rede também é bem inferior à modalidade convencional, tem cerca de 1,05cm para mulheres e 1,15 cm para homens, já que os atletas competem sentados na quadra. Outra diferença é que no voleibol paraolímpico, o saque pode ser bloqueado. A quadra se divide em zonas de ataque, defesa e neutra (lado de fora do campo de jogo). Participam atletas amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora.
É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os do outro, porem não podem obstruir as condições de jogo do oponente. Contatos entre mãos são autorizados se pelo menos uma parte delas estiver em cima da linha central da quadra. Um atacante pode "queimar" a linha de ataque caso sua bacia não a toque até o atleta bater na bola. O contato com o chão deve ser mantido durante todo o jogo, sendo permitido perder o contato somente para salvar bolas difíceis e mesmo assim, por pouco tempo.
O esporte estreou nas Paraolimpíadas de Arnhem-1980, na Holanda. A primeira competição contou com sete seleções. Até Sydney-2000, a modalidade era dividida na categoria sentado e em pé, mas em Atenas-2004, o Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) decidiu que as competições seriam disputadas apenas com os atletas sentados. O Brasil participará pela primeira vez da competição.
O voleibol paraolímpico é organizado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD). No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico (ABVP).