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RESUMO
Este trabalho objetiva estabelecer os componentes positivos e negativos envolvidos na atividade esportiva, quando iniciada precocemente. O mesmo também propõe uma prática esportiva infantil adequada a cada faixa etária de acordo com recomendações que poderão evitar ou amenizar os prejuízos do tipo físico, psicológico, motriz e esportivo.
Unitermos: Especialização Precoce, Iniciação Esportiva, Esporte e criança
Introdução
Este texto tem como finalidade apresentar o fenômeno relativo à criança envolvida na atividade físico-desportiva; em um primeiro momento apresentamos os aspectos positivos desta prática para logo a seguir mostrarmos a confusão conceitual que permeia o tema. O passo seguinte é tentar entender a controvérsia gerada pelo tema para posteriormente buscarmos respostas para as justificativas usualmente utilizadas. Encerramos mostrando os prejuízos que possivelmente podem advir de uma especialização precoce e, como não poderia deixar de ser, apresentamos formas de atenuar estes mesmos riscos.
A Criança e o Esporte
Com o crescimento dos programas de esportes juvenis, inúmeras crianças buscam a prática do esporte através de clubes, colégios e escolas especializadas. Dentro deste ambiente, é possível perceber que os eventos esportivos, as competições e os treinamentos direcionados às crianças são estruturados com base nos modelos de programas de competição de adultos.
Isto também se confirma nos estudos de Brauner (1994), ao analisar as “Intervenções
Pedagógicas em Programas de Iniciação ao Basquetebol” e Vozear (1998) nos estudos em
Escolinhas de Futsal, quando ambos observam uma prática pedagógica tradicional, centrada na competição, no êxito e na seletividade, incidindo numa Iniciação Precoce. Sendo então, a Iniciação
Precoce uma realidade, pode-se citar Martens (1986), em seu estudo sobre a Iniciação Esportiva nos Estados Unidos (em DURAND, 1988), quando